sexta-feira, 14 de março de 2014

Sentido

Imagino que escrever nos últimos minutos do dia 14 de Março tenha algum sentido... Passei o dia dizendo que iria escrever algo hoje... Não foi falta de pensamentos, de palavras e nem de sentido que me fizeram adiar isso... Não, realmente não sei, mas deve ter algum sentido nisso... 

Eu sempre tive aversão às regras em textos. Dizer que não posso parar a frase com um ponto . E começar outra me fazia não gostar ainda mais. Sempre gostei de pontos. Pontos. Pontos. Com ele é fácil expressar o pensamento.. As vezes é só isso que eu preciso. Ponto. Pra que tirar o ponto e colocar um "elemento coesivo" entre uma frase e outra? Na Redação pro vestibular tinha muito disso... Não curtia... Gosto de escrever a vontade, sem regras, colocando pontos entre um pensamento e outro, entre uma frase e outra. Ponto. Enfim, até a poesia tem regras. 

Enfim, desabafos a parte, pra mim, "poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos. É qualquer forma de arte que inspira e encanta, que é sublime e bela." Uma palavra, um gesto, um desenho, uma flor, uma música, uma dança, um beijo, um abraço, um carinho, um pensamento... A vida, uma eterna poesia.

Que fique aqui registrado
nesse dia lindo
encanto
listrado


Um comentário:

Lucas - Blog: Overture disse...

São belos, teus dois enfoques e meio. Existe ‘meio’ enfoque? Deve existir, porque estou aqui, tentando saber por que escrever em 14 de março, mesmo que ao final dele, lhe seja tão especial... Mas o enfoque ficou na reticência e eu aqui, curioso!
Daí, amei o enfoque do ponto. Amo o ponto. Tu idolatras o ponto. Percebi. Só não usaste o de exclamação; os outros, todos. Eu amava o ‘elemento coesivo propiciador das complexidades e mesmo redundâncias e prolixidades e intermináveis jogos de ideias que nunca se fecham’. Reclamaram comigo, passei a amar o ponto.
Depois, amei o enfoque da poesia. Eu não sei escrever poemas, acreditas? Claro que acreditas. É péssimo isso, deixa-me deprimido, quase invejoso, confesso. O poema é tudo que disseste dele. E teu poemeto saiu belo, belinho. Como se faz poema, vai!?
Santa inveja!
Beijossssssss