quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2 anos em 1 - Parte 2




Mais um ano acabando e mais uma vez a impressão de ter vivido 2 anos neste 2014. Hoje parei alguns momentos para relembrar tudo o que passei este ano e, realmente, quantas experiências! Quantas quedas! Quantas cabeças erguidas! Quantas surpresas! Quantos encontros! Quantos amigos! Quanto trabalho! Quanto estudo! Quantas dúvidas! Quantas alegrias! Quanto amor! Quanto desamor! Quantas decepções! Quantas viagens! Quanto, quanto, quanto ... E no meio de tanta coisa fenomenal.. uma perda. Aquela perda. Aquela lágrima. Aquele momento. Aquela dúvida de quem será o próximo... 

Acabei de ler o que escrevi no último post do ano passado... Engraçado que esse realmente será uma continuação. A continuação da perseverança. A continuação de um desejo. O desejo de ser feliz. Não me envergonho do que vivi, coloco sim, tudo junto e misturado, experiências boas e ruins estão juntas porque assim foi o meu ano! Assim foi a minha realidade! Só é preciso aprender a encarar isso de frente e bater o pé que tudo o que vivemos tem um sentido de ser. Deus pretende algo novo e melhor pra gente no futuro. Só aguardar. Por isso... mantenho o primeiro desejo desde o ano passado: FÉ. Esperança. Pois é isso que nos move... É isso que nos dá forças... é isso que me sustenta e me leva adiante. 

Não costumo fazer listas do que pretendo realizar ou fazer no ano que vai se iniciar... Mas pela primeira vez pensei em fazer. E a primeira coisa que me veio na cabeça foi "Cuidar mais de mim". "Ouvi" tanto isso de minha mãe este ano... Só agora parei pra pensar o quanto me negligenciei. Pensei tanto nos outros, deixei de fazer tantas coisas pelos outros, me doei tanto aos outros... que simplesmente esqueci de mim.  Da minha saúde. Do meu coração. Da minha aparência... Não quero (nunca!) e nem acredito ser capaz de me tornar uma egoísta que só pensa em si... mas acredito, agora mais do que nunca, que termos um tempinho para nós mesmos é essencial na vida e no futuro de cada um. Então, sim, pretendo me equilibrar mais. E lá vai minha lista... (Assim, posso sempre ficar vindo aqui e me cobrar disso todos os dias)
  1. Cuidar mais de mim
  2. Ser feliz
  3. Alimentar a Fé
  4. Viajar
  5. Sonhar
  6. Amar
Os subtópicos ficam guardados à 7 chaves. :) 
Que venha 2015... Que venha mais 2 em 1!!

domingo, 7 de dezembro de 2014

Loucuras da Sociedade

Resposta de uma pergunta que foi feita ao médico psiquiatra Roberto Shinyashiki, numa entrevista concedida por ele à revista "Isto É".

O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele:
- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki responde:
- A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da Sociedade.
A primeira é:
- Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é:
-Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
-Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
-Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.

As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

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O que seria das grandes reviravoltas da vida se não fosse as quedas que levamos e, com elas, aprendemos a levantar? Que vida triste seria essa em que todos fossem 100% felizes e não tivessem o que aprender, o que lutar, o que batalhar... Olha só essa contradição.